A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul realizou uma cerimônia de gala no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, homenageando 87 personalidades que contribuíram significativamente para o desenvolvimento e projeção do estado em diversas áreas. Entre os homenageados, destaca-se o desembargador Marcos José de Brito, indicado pelo deputado Zeca do PT, apesar de seu nome estar ligado a investigações da Operação Última Ratio da Polícia Federal.
Durante o evento, que contou com a presença de 16 dos 24 deputados estaduais, foram entregues o Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense e a Comenda do Mérito Legislativo a figuras proeminentes, como a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, e o vereador Professor Riverton (Progressistas).
A indicação de Marcos Brito gerou controvérsia, pois ele é um dos magistrados investigados por supostamente vender sentenças judiciais. De acordo com os documentos da Polícia Federal, o desembargador teria alterado uma decisão judicial após ser contatado via WhatsApp por um familiar de um advogado, resultando em benefícios econômicos para o profissional envolvido.
Atualmente, Brito e outros colegas estão afastados de suas funções e foram submetidos a medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica por 180 dias, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Tentativas de contato com o deputado Zeca do PT para esclarecer sua presença na homenagem não tiveram retorno. O espaço está aberto para qualquer manifestação dos citados sobre a situação.
A cerimônia, apesar de seu caráter celebrativo, levantou questões sobre a escolha dos homenageados e a responsabilidade da Assembleia Legislativa na promoção de personalidades envolvidas em investigações judiciais. A repercussão do evento e as implicações legais para os homenageados continuam a ser objeto de debate na sociedade sul-mato-grossense.
Crédito: Top Midia
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