quarta-feira , 15 janeiro 2025
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Investigador da Polícia Civil é encontrado morto em delegacia de Campo Grande

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Na manhã desta segunda-feira (13), o investigador da Polícia Civil, Eduardo Jordão, de 54 anos, foi encontrado morto no alojamento da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (Derf), localizada no Bairro Lar do Trabalhador, em Campo Grande. Eduardo, que atuava na delegacia há cerca de 20 anos, foi encontrado com um tiro na cabeça, em um caso que gerou grande comoção entre seus colegas de trabalho.

O corpo foi descoberto por volta das 11h50 por um colega de Eduardo, que ouviu um barulho suspeito vindo do alojamento. Ao verificar a situação, encontrou o investigador já sem vida. Equipes do Corpo de Bombeiros foram rapidamente acionadas, mas, ao chegarem à delegacia, apenas puderam constatar o óbito do policial.

Uma carta foi encontrada ao lado do corpo de Eduardo, na qual ele pediu desculpas aos colegas e solicitou apoio para sua família. A situação levou a delegacia a fechar suas portas temporariamente, enquanto equipes de diversas delegacias e representantes do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol) estiveram presentes para prestar solidariedade e iniciar as investigações.

A perda de Eduardo Jordão causou profunda tristeza entre seus colegas e superiores, que lamentaram a tragédia. Eduardo era conhecido por seu profissionalismo e dedicação ao trabalho, sendo uma figura respeitada na Derf.

Apoio emocional disponível

Casos de crise emocional e suicídio representam uma grave preocupação. Em Campo Grande, o Grupo Amor Vida (GAV) oferece apoio emocional gratuito pelo telefone 0800 750 5554, com atendimento das 7h às 23h, inclusive aos finais de semana e feriados. Outra importante organização é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que presta assistência através do número 188. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) também estão à disposição para oferecer suporte especializado.

A trágica morte de Eduardo Jordão destaca a importância do cuidado com a saúde mental, especialmente em profissões de alta pressão como a segurança pública. A sociedade é chamada a refletir sobre a necessidade de apoio e recursos adequados para aqueles que enfrentam desafios emocionais.

 

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