sábado , 18 janeiro 2025
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Prefeita Adriane Lopes apresenta reforma administrativa com foco em economia e eficiência

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A prefeita Adriane Lopes (PP) apresentou uma proposta reformulada de reforma administrativa à Câmara Municipal de Campo Grande, buscando reestruturar a administração pública e cortar 30% dos custos de custeio e gastos com pessoal a partir de 2025.

Entre as principais mudanças está a criação de três secretarias executivas dentro da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais (Segov): Cultura, Juventude e Mulheres. Segundo o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges (PSB), essas novas estruturas foram incluídas após ajustes no projeto inicial, para atender demandas específicas e aprimorar a organização administrativa.

“Essas secretarias executivas permitirão maior foco em políticas públicas específicas, como cultura e juventude, que antes poderiam se perder em estruturas maiores. A criação dessas unidades reflete a preocupação da prefeita em atender melhor as necessidades da população”, comentou Borges.

Mudanças estruturais e fusões

Outro ponto significativo da reforma é a reconfiguração da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), que terá suas competências redistribuídas. Algumas atribuições serão transferidas para a Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), enquanto questões relacionadas à arrecadação, como o IPTU, serão geridas pela recém-reformulada Secretaria de Receita.

Além disso, a Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio) será incorporada à nova Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana, otimizando recursos e ampliando o foco em sustentabilidade e inovação.

Garantias aos servidores

A reforma também preservará os direitos dos servidores concursados. “Haverá uma emenda específica para resguardar o plano de cargos dos servidores, garantindo que ninguém seja prejudicado”, afirmou Borges.

Em nota, a Prefeitura assegurou que nenhuma categoria ou competência profissional será excluída. A reorganização visa melhorar a eficiência administrativa e ampliar as políticas públicas essenciais.

Próximos passos

O projeto será votado em sessão extraordinária nesta quarta-feira (11). A expectativa é que, com a aprovação, as mudanças proporcionem maior eficiência, reduzam custos e possibilitem o reinvestimento em áreas prioritárias para o desenvolvimento de Campo Grande.

A prefeita Adriane Lopes destacou o compromisso com o futuro da cidade: “Estamos focados em construir uma administração mais enxuta, eficiente e que priorize investimentos naquilo que realmente importa para a população”.

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