Uma professora foi presa em flagrante na manhã de quarta-feira (5) em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, após furtar uma peça de picanha e um vidro de azeite de oliva em um supermercado local. O valor total dos produtos levados foi estimado em R$ 170.
De acordo com o boletim de ocorrência, o furto foi percebido pelo segurança do estabelecimento, que observou a mulher escondendo os itens. Para tentar despistar a ação, ela também pegou outras mercadorias e pagou por elas normalmente. No entanto, ao sair do supermercado, foi abordada pelo segurança e confessou o furto.
A suspeita foi encaminhada para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) de Três Lagoas, onde foi autuada por furto. Para responder ao crime em liberdade, foi estipulada uma fiança de R$ 1.518, valor equivalente a um salário mínimo e significativamente superior ao dos produtos furtados.
Crescente número de furtos no estado
O caso chama atenção para o aumento dos furtos em Mato Grosso do Sul. Apenas em 2025, já foram registrados 3.056 casos no estado, sendo 1.353 somente na capital, Campo Grande. Em 2024, o total de ocorrências de furto no estado foi de 33.921.
Esse não é o primeiro episódio envolvendo profissionais da educação. Em maio de 2021, uma professora aposentada de 75 anos foi presa em Campo Grande após furtar queijos e frutas de um supermercado. Na ocasião, ela foi flagrada pelo segurança do local e confessou o crime, alegando que os produtos eram para consumo próprio.
Reflexões sobre o fenômeno
Casos como esses geram debates sobre as razões que levam indivíduos sem antecedentes criminais e com renda estável a cometerem furtos. Além disso, levantam questões sobre a segurança e vigilância nos estabelecimentos comerciais da região, bem como sobre eventuais fatores sociais e psicológicos envolvidos nessas infrações.
O episódio segue sob investigação, e a professora poderá responder ao processo em liberdade caso efetue o pagamento da fiança estipulada.
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