Na última segunda-feira (16), um subtenente do Exército foi preso em Campo Grande, no bairro Almeida Lima, acusado de maus-tratos contra sua sobrinha de apenas 3 anos. A prisão ocorreu após uma denúncia feita pela esposa do militar, que relatou que ele havia agredido a criança, causando uma lesão no braço da menina. A audiência de custódia do subtenente está marcada para esta quarta-feira (18).
Denúncia da esposa e histórico de agressões
O incidente aconteceu por volta das 15 horas, quando a esposa do subtenente, que também afirmou já ter sido vítima de agressões por parte dele, decidiu chamar a polícia. Segundo o relato da mulher, o militar controlava rigidamente as ações da sobrinha, incluindo o consumo de alimentos, e costumava xingar a criança, chamando-a de “burra”. Além disso, ele monitorava a frequência com que a geladeira era aberta, criando um ambiente de controle excessivo.
A esposa do subtenente também afirmou que ele frequentemente dizia que “a casa era dele” e que poderia fazer o que quisesse, incluindo agir de maneira agressiva com a menina.
Posicionamento do subtenente e prisão
Durante o interrogatório, o subtenente afirmou que as agressões faziam parte do seu “jeito de educar”. No entanto, sua justificativa foi refutada pelos policiais, e ele foi preso em flagrante sob a acusação de maus-tratos.
A situação chamou a atenção para um possível histórico de abuso familiar, envolvendo não só a criança, mas também a esposa do militar. A prisão do subtenente, que tem a guarda da sobrinha, levanta questionamentos sobre a relação de poder e controle dentro de sua casa, especialmente no contexto da dinâmica familiar e da forma de educação adotada por ele.
Implicações para o Exército e para a Justiça
Este caso também levanta questões sobre a responsabilidade das instituições militares em casos de violência doméstica e abuso. O subtenente, integrante do Exército Brasileiro, poderá enfrentar não apenas as consequências judiciais pelos maus-tratos à criança, mas também investigações internas por parte da Força Armada, que pode tomar medidas disciplinares.
O caso segue sendo investigado pelas autoridades competentes, enquanto a criança, vítima das agressões, deverá ser acompanhada por profissionais de saúde e assistência social. A audiência de custódia do subtenente será um marco importante para determinar os próximos passos legais.
Prisão e possíveis desdobramentos
O subtenente aguarda a decisão judicial, e a Justiça deve considerar a gravidade das acusações, bem como as evidências de abuso físico e psicológico relatadas pela esposa e pelas investigações preliminares. A situação coloca em evidência a importância de se combater a violência doméstica e proteger as vítimas, especialmente as crianças, em qualquer contexto social.
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