Uma mulher de 23 anos foi detida na tarde desta quarta-feira (26) no Terminal Bandeirantes, em Campo Grande, após agredir sua filha de sete anos, desacatar e ameaçar uma equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
De acordo com o boletim de ocorrência, a Guarda Civil foi acionada após a mulher criar confusão com os funcionários do terminal, recusando-se a pagar a passagem do ônibus e pulando a catraca. Testemunhas relataram que, além da discussão com os trabalhadores do local, ela teria agredido a própria filha com tapas na cabeça.
Ao chegarem no terminal, os guardas encontraram a mulher bastante alterada. Segundo o relato policial, ela reagiu com agressividade à abordagem, desferindo chutes no joelho de um dos agentes e proferindo xingamentos como “guardinha filho da puta” e “seu guarda veadinho”. Em meio à confusão, a mulher ainda fez gestos obscenos e ameaçou um dos guardas, dizendo: “Vou te matar, seu arrombado. Se eu for presa, vou até o inferno para te matar”.
Diante do comportamento agressivo e dos indícios de que a mulher estaria sob efeito de substâncias entorpecentes, os guardas utilizaram algemas para contê-la e a conduziram à delegacia. O Conselho Tutelar foi acionado para garantir a segurança e o bem-estar da criança.
A abordagem foi registrada por passageiros do transporte público, gerando diversas reações. Em um dos vídeos, é possível ver a mulher resistindo à prisão, enquanto dois guardas tentam algemá-la e um terceiro segura a criança, que chora desesperadamente. Durante a gravação, um homem que filmava a cena insultou os guardas, enquanto uma mulher criticava a forma da abordagem, dizendo: “Olha a violência com a criança”.
A ação da GCM gerou polêmica entre os presentes. Uma passageira contestou a abordagem, afirmando que a situação não justificava tamanha intervenção. O vídeo termina com a mulher sendo levada para a viatura.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Guarda Civil Metropolitana para obter um posicionamento sobre a abordagem dos agentes. A corporação orientou que a solicitação fosse encaminhada à Prefeitura de Campo Grande por e-mail. No momento, aguarda-se um retorno oficial sobre o caso.
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